sexta-feira, 18 de março de 2011

Vida a Dois, duas vidas vivendo uma só vida


“Pergunta: - Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união
permanente de dois seres? Resposta - É um progresso na marcha da Humanidade.
Item n°. 695, de O Livro dos Espíritos”
Viver é a arte de conviver, literalmente. Você só se conhece plenamente, quando vive com alguém. Seus erros e defeitos e suas falhas de personalidade.
É muito fácil apontar os erros dos outros e tão difícil pedir desculpas e assumir seu erro ou falha.
Temos a capacidade de amar o outro verdadeiramente, quando percebemos que o mesmo é humano e erra, e apesar disso têm qualidades maravilhosas para você.
A paixão cega para os defeitos, anestesia para as conseqüências dele. Quando a paixão passa e não há amor, enxergam-se os defeitos e a dor vem. Quando a paixão passa, mas existe amor, enxergam-se os defeitos, conversa-se, traça-se uma estratégia para que os danos não sejam grandes e a dor seja suportável. Com respeito, tolerância, paciência, conversa e sabendo que cada parte terá que ceder em algum momento, cada parte e não uma parte, como uma balança, senão, não há equilíbrio.
“O casamento ou a união permanente de dois seres,
como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra no campo da assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem que seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração ou vice-versa, na criação e desenvolvimento de valores para a vida. - Emannuel.”  
Toda historia vivida e importante, seja ela boa ou ruim. Aprendemos sempre com os relacionamentos. O casamento no sentido de relacionamento acontece de varias formas, por almas gemas que se encontram, para viver ou reviver um grande amor, por opostos que se atraem e se completam, tornando a vida mais interessante ou por histórias inacabadas, mal resolvidas de outras vidas.
“Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estágio da encarnação dessas uniões ideais, em que se jungem psiquicamente uma à outra, sem necessidade da permuta sexual, mais profundamente considerada, a fim de se apoiarem mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito.
Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na evolução primária, jazem no Planeta, arraigadas a débitos escabrosos, perante a lei de causa e efeito e, inclinadas que ainda são ao desequilíbrio e ao abuso, exigem severos estatutos dos homens para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de modo a que não se façam salteadores impunes na construção do mundo moral. Os débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade, portadores de entendimento verde para os temas do amor, determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a numerosos ajustes sexuais, sejam eles ou não acobertados pelo beneplácito das leis humanas, o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador. De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais esposadas em comum - Emannuel”

Vocabulário: beneplácito = consentimento/aprovação.
Jungem = atam/unem.

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